Você sabe o que são riscos ocupacionais? O espaço de trabalho pode apresentar circunstâncias que colocam em risco a integridade física dos profissionais, o que demanda atenção. Além dos aspectos legais, essa medida é essencial para o estabelecimento de uma rotina trabalhista mais segura.
Mais do que melhorar a performance do colaborador, avaliar os riscos e tomar as ações cabíveis impacta a qualidade de vida. Isso porque a exposição a agentes pode causar quadros que evoluem para doenças crônicas, dependendo da origem.
Ao longo do artigo, você vai saber mais sobre o assunto e conferir dicas para colocar em prática o quanto antes. Boa leitura!
O que são riscos ocupacionais?
Nas corporações, os diferentes postos de trabalho podem apresentar variados riscos ocupacionais, os quais se relacionam ainda ao cargo e ao perfil do trabalhador. Encaixam-se nessa classificação os aspectos que proporcionam vivências pouco saudáveis à equipe, o que costuma acontecer de maneira gradual e, muitas vezes, sutil.
Por isso, é preciso que a empresa esteja atenta à estrutura física do local, bem como às ocorrências de naturezas diversas e potencialmente integradas. Os riscos ocupacionais podem ser agrupados em físicos, químicos e biológicos.
Esse é o pressuposto para a classificação, que vai funcionar como referência para a adoção de iniciativas mais saudáveis e seguras. Antes de mais nada, é preciso reforçar que os trabalhadores podem se expor a situações perigosas, inseguras ou a agentes nocivos que comprometem a saúde física, como poeira, umidade, ruídos, bactérias e outros.
Assim, os riscos ocupacionais físicos são os que dependem apenas do ar para impactar o bem-estar do profissional, como frio, calor, ruídos, radiação e pressão. Já os biológicos, que são os agentes causadores de doenças como vírus, protozoários, fungos e parasitas, precisam de contato direto com o trabalhador. Os riscos químicos atuam da mesma forma: névoa e gases são exemplos, assim como compostos de origem química.
Dicas para um ambiente corporativo mais saudável e seguro
A companhia tem o dever de realizar o levantamento dos riscos ocupacionais, em especial de acordo com a NR 1. A norma tem como foco a identificação dos agentes para a posterior adequação do espaço, a fim de tornar o ambiente o mais seguro possível para os trabalhadores. As disposições gerais e aplicações são dispostas e devem ser gerenciadas pelos gestores.
Outras iniciativas primordiais são o controle dos riscos em si, a partir da identificação dos perigos e das situações de acordo com o cargo exercido. As particularidades de cada membro do time também devem ser levadas em consideração, e o passo seguinte é a análise.
Aos gestores, cabe registrar as ocorrências e suas causas, bem como o acompanhamento das ações realizadas para minimizar os riscos ocupacionais. Entender os obstáculos e avanços é o caminho para reduzir significativamente as doenças e acidentes no local de trabalho. Por fim, treinar adequadamente a equipe quanto ao uso de equipamentos e alertar sobre os perigos existentes são meios de conscientizar e ampliar o alcance das práticas cuidadosas.
Análises e medidas práticas são essenciais
Agentes de variadas origens são responsáveis por impactos negativos à saúde dos profissionais. Riscos físicos, químicos e biológicos devem ser analisados para a adoção de medidas corretivas e protetivas.
Enquanto alguns dependem de contato direto para causar infecção ou lesão, outros agem sutilmente e podem passar despercebidos. Além dessas etapas, a empresa deve acompanhar de perto os resultados.
O mapeamento dos riscos ocupacionais é, portanto, fundamental para práticas mais seguras e saudáveis nas companhias. É importante que cada um faça a sua parte, de modo a manter os parâmetros elevados e de acordo com as normas.
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