O estresse ocupacional é um dos aspectos que mais interferem na qualidade de vida do trabalhador em meio à pandemia. Com as adaptações na rotina, o aumento da carga horária se tornou comum, e o limite entre os espaços de trabalho e lazer se tornou mais fluido.
As mudanças e a queda na produtividade afetam a empresa de modo geral, além dos prejuízos trazidos à saúde física e mental do profissional envolvido. O resultado é sentido por meio das manifestações de transtornos como ansiedade, depressão e estresse, em particular nos casos de home office. Às companhias, cabe tratar a situação com mais cuidado e criar ações para combater o estresse ocupacional.
Ao longo do artigo, você vai saber mais sobre o assunto, suas causas e como evitar o problema. Aproveite a leitura!
Estresse ocupacional: por que ele surge?
O espaço de trabalho é uma das maiores causas do estresse ocupacional. Afinal, companhias que trabalham com grande foco em metas e números tendem a sobrecarregar a equipe. Consequentemente, não é difícil encontrar profissionais cujos níveis de saúde emocional oscilam consideravelmente.
Desse modo, pressões, obrigações excessivas e cargas horárias incompatíveis são exemplos de circunstâncias que propagam os efeitos nocivos do estresse. Além disso, a competitividade e a busca incessante por reconhecimento também induzem quadros emocionais negativos, que podem ser confundidos com a personalidade do indivíduo.
A tecnologia, amplamente conhecida por facilitar o acesso à informação e a prática do trabalho em si, pode ir na contramão das bases saudáveis propostas. Isso porque o limite entre o tempo e o espaço pessoal e profissional se tornou mais fluido. Como resultado, tornou-se comum a demanda por respostas imediatas até mesmo em horários de folga e descanso, o que elevou a exigência por parte dos supervisores.
Assim, o estresse ocupacional surge a partir de uma combinação de fatores, agravados pela pandemia da COVID-19 e seus desdobramentos no dia a dia. O home office é um dos responsáveis pelo aumento dos casos, já potencializados pela situação propriamente dita.
Com o psicológico de muitas pessoas impactado pelas transformações sociais e pelo adoecimento, não é difícil entender a nova relação dos profissionais com as dinâmicas de trabalho.
A responsabilidade corporativa de oferecer e incentivar ambientes mais adequados e seguros é mais importante do que nunca e afeta a todos. Confira, a seguir, como transformar positivamente sua empresa com dicas simples.
Promover um ambiente de trabalho mais saudável é um dever
Chegou a hora de trazer benefícios perceptíveis no combate ao estresse ocupacional, com reflexos abrangentes em todos os níveis hierárquicos. Aos gestores e setores de RH, cabe uma participação mais ativa e humanizada, com ênfase no respeito e na tolerância. Acolher os profissionais e acompanhar de perto possíveis sintomas são os primeiros passos dessa lista.
Uma equipe pouco engajada, apática, com grande volume de faltas e baixa produtividade indica a necessidade de medidas mais eficientes. Ações de conscientização são essenciais, assim como o incentivo ao relaxamento. Espaços voltados ao descanso, aulas de yoga e meditação são exemplos que auxiliam os colaboradores na busca por mais saúde e autoestima.
Por fim, o estresse ocupacional também pode ser evitado com a valorização dos esforços de cada integrante do time, o que estimula a motivação e o bem-estar. O apoio por parte dos gestores é fundamental durante a prevenção e, ainda, em situações mais graves. A assistência em momentos onde é preciso contar com médicos é um diferencial no tratamento.
A saúde emocional dos colaboradores também importa
O contexto social e profissional dos últimos meses explica o aumento dos casos de estresse ocupacional. Práticas como desrespeito à individualidade, às folgas e a negligência com níveis exacerbados de competitividade e cobrança são exemplos de causas. As companhias podem evitar esse cenário com ações que valorizem esforços e incentivem o relaxamento. A abertura ao diálogo e o acolhimento, sem dúvida, são essenciais.
O estresse ocupacional é um dos pilares que mais refletem os impactos da pandemia que vão além da saúde física. Justamente por isso, existe a tendência de sua sintomatologia passar despercebida, o que compromete o trabalho e traz prejuízos a todos.
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