A saúde ocupacional tem se tornado mais importante para as empresas, e esse aspecto direcionou a criação do Programa de Gerenciamento de Riscos. O PGR, agora parte da NR-1, impacta diretamente a maneira como as companhias se preparam para combater lesões, doenças e acidentes. A ISO 45001 é o ponto de partida para a adoção dessas medidas.
No artigo, você vai entender como funciona o Programa de Gerenciamento de Riscos e qual a importância de sua implementação, tanto para os colaboradores quanto para as organizações. Acima de tudo, é essencial se manter atualizado sobre os regulamentos em vigência, pelos aspectos legais e para oferecer o suporte adequado aos trabalhadores. Vamos lá?
Entendendo o Programa de Gerenciamento de Riscos
Afinal, o que significa o Programa de Gerenciamento de Riscos? A sua elaboração compreende duas etapas, sendo a primeira um inventário e a segunda um plano de ação. O desenvolvimento do PGR é parte do novo texto da NR-1, atualizado em março de 2020, e objetiva mais saúde e segurança no trabalho.
Com a mudança, o Programa de Gerenciamento de Riscos passa a fazer parte da adequação à norma. Assim, a análise dos ambientes ocupacionais, bem como dos riscos presentes, é fundamental. Aqui, se encaixam os agentes físicos, químicos e biológicos, e a apresentação dos possíveis problemas de saúde causados ou agravados por eles.
Por fim, são desenvolvidas ações de prevenção específicas, de acordo com o local e as circunstâncias observadas. Mais do que a criação de medidas de controle, o acompanhamento e o monitoramento dos resultados é necessário. Com a NR-1 e o PGR, existe uma maior abrangência de fatores de risco e ações voltadas para soluções integradas nas corporações.
Para garantir o seguimento de todas as etapas de forma profissional, a terceirização da medicina trabalhista é uma ótima opção. Com ela, a companhia tem acesso a equipamentos, equipe médica e acompanhamento constante, além do cumprimento dos programas criados pelo governo.
A importância do PGR e seus benefícios
A implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos interfere na rotina trabalhista como um todo, trazendo benefícios para os colaboradores e para a companhia. Primeiramente, a análise de riscos e a prevenção promovem mais saúde e qualidade de vida aos profissionais, dentro e fora da empresa.
Esse é o primeiro passo para uma equipe mais preparada, motivada e engajada, além da redução de consultas médicas, atestados e afastamentos. Com isso, a produtividade sobe e há possível aumento de lucros, entre outros ganhos. Os custos gerados por lesões e doenças também diminuem, agregando outra vantagem ao PGR para as organizações.
Há, ainda, o impacto legal dessa iniciativa, pela sua realização e sua data. Empresas que elaboram o Programa de Gerenciamento de Riscos, quando dentro das especificações, estão dentro das obrigações previstas em lei. Desse modo, evita-se a cobrança de multas pelo não cumprimento dos parâmetros propostos.
Um detalhe que deve ser lembrado é o prazo para refazer o levantamento de riscos. É necessário atualizar o programa a cada dois anos, exceto em casos de riscos residuais, acidentes, inovações ou inadequações. Negócios de menor porte, como MEI, ME ou EPP de riscos 1 e 2 estão dispensados da obrigatoriedade do PGR.
Terceirizando recursos médicos
A nova NR-1, em seu novo texto, trouxe a implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos como parte das obrigações das empresas. O PGR engloba o levantamento dos riscos no ambiente ocupacional, assim como possíveis lesões e acidentes, e fazem parte da lista agentes físicos, químicos e biológicos. Dessa forma, ações preventivas podem ser tomadas de maneira específica, seguidas pelo monitoramento dos resultados.
Os benefícios do PGR podem ser observados em relação à qualidade de vida da equipe e, mais ainda, aos índices de produtividade. Com menos ausências e necessidade de substituição de mão de obra, os gastos se reduzem e os profissionais se tornam mais motivados.
O Programa de Gerenciamento de Riscos, assim como outros regulamentos e normas, pode ser implementado a partir da terceirização da saúde ocupacional. Com ela, é possível profissionalizar ambulatórios, exames médicos e se manter de acordo com as propostas vigentes. Saiba o que considerar ao contratar uma empresa de medicina empresarial neste outro artigo que preparamos.