BLOG

Quais são as principais doenças ocupacionais e como evitá-las?

Saúde no local de trabalho é uma das bases para evitar o desenvolvimento de doenças ocupacionais. Ações rotineiras de apoio e acolhimento também são fundamentais, uma vez que determinadas ocupações e jornadas podem comprometer o bem-estar do colaborador. O principal é entender que esses quadros podem se manifestar de forma silenciosa, sendo responsabilidade da empresa tomar cuidados básicos.

Esse contexto justifica, por exemplo, a necessidade de elaboração dos programas de saúde e segurança presentes nas Normas Regulamentadoras. Descubra, ao longo do artigo que preparamos, as principais doenças ocupacionais que se manifestam e como as empresas podem evitar o surgimento ou o agravamento dos sintomas. Aproveite a leitura e saiba tudo sobre o assunto!

A saúde no ambiente de trabalho

As doenças ocupacionais são um dos resultados de práticas insuficientes ou inadequadas de saúde nos postos de trabalho, detalhes que costumam passar despercebidos pelos gestores. A abrangência desse tópico envolve análise de riscos, adoção de medidas preventivas, acompanhamento profissional, realização de exames e outras iniciativas.

A partir delas, as empresas podem acompanhar de perto quaisquer sintomas ou possibilidade de doenças, independentemente da gravidade. Mais do que isso, é possível minimizar o risco de lesões, inclusive as permanentes, e mesmo acidentes no espaço ocupacional. A seguir, confira as doenças ocupacionais que costumam ser diagnosticadas em trabalhadores e como evitá-las.

Quais são as doenças ocupacionais mais comuns?

Você sabe quais são as doenças ocupacionais que mais são perceptíveis nos trabalhadores? Elas dependem do tipo de ocupação, da estrutura do local e dos agentes presentes em cada um, assim como da jornada do profissional.

Problemas oculares e auditivos

Alguns cargos exigem cuidados a mais com relação aos equipamentos de proteção, somados a uma análise dos riscos locais. Ambientes com ruídos excessivos, como aeroportos e áreas com maquinários, podem causar perda auditiva temporária ou permanente, enquanto agentes nocivos e esforço podem comprometer os olhos.

Distúrbios osteomusculares

A estrutura do posto de trabalho pode ocasionar problemas relacionados à postura e à condição física. Os distúrbios osteomusculares correspondem a variados incômodos, como mialgias, bursite, tendinite e dores crônicas. Movimentos repetitivos são os grandes responsáveis por esses problemas, assim como a postura inadequada e esforços excessivos.

Lesão por Esforço Repetitivo (LER)

Assim como os distúrbios osteomusculares, a LER se caracteriza por movimentos repetitivos em condições ergonômicas inadequadas. As articulações e a musculatura são exigidos de forma a causarem, a longo prazo, potencial invalidez.

Doenças emocionais

A saúde mental no trabalho não pode passar despercebida. Jornadas muito longas, assédio no local de trabalho e pressão são exemplos de fatores que podem desencadear respostas psicológicas. Com isso, o colaborador tende a desenvolver baixa autoestima, pouca motivação e pode se isolar dos demais.

Doenças como depressão e ansiedade podem se manifestar, ou mesmo se agravar, comprometendo o desempenho no trabalho. Além dos sintomas emocionais, o corpo pode apresentar transtornos gástricos.

Doenças pulmonares

Em cargos que demandam contato com fumaça, poeira e agentes tóxicos que podem ser inalados, os EPIs são ainda mais necessários. Existem doenças capazes de comprometer as vias aéreas superiores ou os pulmões, como a antracose, que é uma lesão no tecido. Asma, bronquite e outros quadros podem se desenvolver. 

Como evitar esse cenário?

Prevenir doenças ocupacionais é um assunto sério, que envolve desde medidas cotidianas a, por exemplo, a implementação de programas propostos pelas Normas Regulamentadoras. Por isso, é essencial investir em adequações ergonômicas e estruturais e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs). A terceirização de ambulatório médico é uma opção.

Além disso, os programas propõem o levantamento dos riscos ocupacionais, seguido por medidas criteriosas e específicas. Orientação é essencial, bem como um espaço com perigos minimizados, sem deixar de lado o acolhimento e a valorização do profissional. No caso do adoecimento psicológico, esse é um fator determinante.

Com relação às doenças ocupacionais relacionadas à postura, preservar articulações e músculos envolve pausas, descanso e cuidados como a ginástica laboral. Essas iniciativas garantem fortalecimento ao corpo e reduzem significativamente os impactos dos movimentos. Prevenção é, acima de tudo, uma ação em conjunto.

Qualidade de vida no local de trabalho

As doenças ocupacionais mais comuns se relacionam a distúrbios de visão, audição, musculares e emocionais. Todos podem evoluir para quadros severos e irreversíveis, demandando adequação do espaço de trabalho aliada à avaliação dos riscos. É preciso dar atenção aos aspectos ergonômicos, aos equipamentos de proteção e às pausas durante o expediente. Promover bem-estar no ambiente corporativo vai além da prevenção das doenças ocupacionais. Além de ações cotidianas, práticas de monitoramento e o gerenciamento de riscos são indicados. Quer saber mais? Acesse nosso conteúdo  e conheça algumas razões para investir em saúde ocupacional. Por que não dar esse passo agora mesmo?

Share:

Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Table of Contents

Artigos relacionados